ADULTOS INFANTILIZADOS.

 


A gente vive num tempo em que a pressa de ser adulto bate forte, mas o preparo emocional demora pra acompanhar. Os homens, muitas vezes, são pressionados a produzir, a fazer dinheiro, e a oscilação econômica só aumenta essa cobrança pesada — o que gera um peso enorme sobre eles. Já as mulheres, muitas vezes ainda meninas por dentro, carregam a missão de cuidar dos filhos, dar colo, mesmo sem terem recebido esse colo, muitas vezes sem saber direito como fazê-lo.


Essa infantilização da nossa psique faz com que muita gente só comece a se sentir adulta de verdade depois dos quarenta anos, ou até mais tarde. Não é raro ver pessoas com quarenta, cinquenta anos, ainda vivendo um conflito interno entre o que a vida cobra e o que elas sentem por dentro. Somos adultos funcionais que pagam boletos, trabalham, cuidam de famílias, mas que, emocionalmente, ainda carregam as inseguranças e as dores da infância não resolvidas.

Essa “adultetização atrasada” é um fenômeno real e crescente, que revela como a maturidade emocional é uma jornada lenta, cheia de tropeços e aprendizados, mas que, quando acontece, traz uma força nova e verdadeira para a vida.

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