Yin e yang: A sua base, a sua estrutura.

O yin e o yang vivem dentro de nós como bases essenciais, sendo o feminino e o masculino que nos formam. O masculino que carrego traz a herança do meu pai — uma assinatura biológica, uma família, uma criação que corre nas minhas veias, nos meus ossos, no meu sangue. O feminino, por sua vez, é a base que minha mãe me deixou — outra criação, outro conjunto de forças que moldam quem sou.

Essas fundações são insubstituíveis; não dá para negar a genética dos nossos pais, porque ela constrói o corpo, a mente e a alma que habitamos. E quando há desconexão entre o masculino e o feminino, entre essas duas partes que nos formam, nasce em nós uma desconexão maior — a falta de conexão com nós mesmos.

Essa desconexão não começou conosco, mas foi herdada da relação entre nossos pais, das suas próprias falhas em se unir. Viemos a este mundo para aprender a lidar com essas duas forças, a misturá-las, a valorizar nossa existência como a soma dessas energias. É esse aprendizado que guia nosso caminho e constrói nossa vida.

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O medo como ferramenta.

E Se o Medo Fosse Seu Aliado?
Sentir medo. Quem nunca? Aquela sensação gelada que sobe pela espinha, o coração que dispara, a mente que congela. Por instinto, nossa reação é fugir, lutar, negar.

 Tratamos o medo como um inimigo a ser vencido, um intruso indesejado em nossa paz interior. Mas e se essa percepção estivesse... incompleta? E se o medo, na verdade, fosse um mensageiro disfarçado, batendo à sua porta com uma informação crucial?

Imagine o medo não como a ameaça em si, mas como o som estridente de um alarme de incêndio. O alarme não é o fogo; ele apenas alerta para o perigo real, para a fiação defeituosa escondida na parede que precisa urgentemente de atenção. 

Da mesma forma, o medo frequentemente não aponta para um perigo externo iminente, mas sim para uma "fiação defeituosa" interna: uma crença limitante, um sistema de pensamento que já não lhe serve mais, que está desalinhado com quem você realmente é ou deseja ser. 

Ele surge, desconfortável e insistente, para dizer: "Ei, olhe aqui! Algo em seu sistema de crenças precisa ser revisto."Nós possuímos uma energia vital única, uma força que nos impulsiona. Pense nessa energia como água pura e cristalina fluindo abundantemente.

 Nossas crenças, por outro lado, são os canos por onde essa água deve passar. Crenças fortalecedoras são canos limpos e largos, permitindo que a energia flua livremente, nutrindo nossa vida. Crenças limitantes, no entanto, são como canos enferrujados, estreitos ou até mesmo bloqueados. A energia tenta passar, mas encontra resistência, acumula pressão, gera vazamentos. O medo, a ansiedade, a insegurança... esses são os sintomas dessa pressão, os sinais de que o fluxo energético está sendo obstruído por uma crença que já não condiz com a vastidão do nosso ser.

É um ato de abrir-se à atenção que o medo demanda, não para se paralisar, mas para investigar.

 Que crença está sendo sinalizada aqui? Que pensamento está filtrando minha energia e gerando esse sentimento? Ao invés de lutar contra o mensageiro, podemos escolher ouvir a mensagem.

Acolher o medo dessa forma transforma nossa relação com ele. Deixa de ser uma batalha constante e passa a ser um diálogo interno, uma oportunidade de autoconhecimento e cura. 

É como usar uma bússola interna: o ponteiro trêmulo do medo não indica necessariamente um monstro lá fora, mas sim um desalinhamento aqui dentro, uma crença que nos desvia do nosso verdadeiro norte.

 Ao prestar atenção e ajustar a rota interna – revisando e transformando crenças limitantes – permitimos que nossa energia volte a fluir livremente, e o mensageiro, tendo cumprido seu papel, pode finalmente silenciar. 

Que tal começar a ouvir o que seu medo tem a dizer?

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