O Corpo em Alerta: Quando o Mecanismo de Defesa Bloqueia a Vibração da Abundância
Amiga, vou te contar uma coisa que me caiu como um raio esses dias... A gente fala tanto sobre merecer, sobre vibrar abundância, sobre abrir os caminhos da vida, mas o que a gente não percebe é que, muitas vezes, o próprio corpo está em guerra com isso.
E não é porque a gente não quer, tá? É porque o nosso sistema aprendeu a se defender. Defende do amor, defende do desejo, defende da abundância. Tudo aquilo que um dia foi negado, vira perigo. E o corpo entende isso como ameaça.
É como se a vida tivesse dito, lá atrás, "isso não é pra você". E aí vem o corpo e se adapta, se fecha, se endurece. Ele cristaliza esses mecanismos como forma de sobreviver. A escassez, por exemplo, não é só sobre dinheiro. É sobre a impossibilidade de desejar. Porque até desejar algo melhor, num corpo marcado pela dor da privação, vira uma exposição perigosa. E desejar vira uma vergonha silenciosa.
Agora pensa comigo: quando a gente nasce, a gente não chega como uma folha em branco. A gente carrega na célula memórias dos nossos ancestrais. Histórias inteiras de luta, de ausência, de dificuldades. Memórias de quem tentou, de quem não conseguiu, de quem teve que engolir o querer pra poder viver. E a gente veio com isso pra lidar. Essa é a jornada.
Então, quando a gente tenta vibrar abundância, mas o corpo aprendeu que abundância é inalcançável, ele trava. Ele não deixa vibrar. É como se dissesse: "Eu não vou passar por isso de novo. Eu prefiro não desejar do que sofrer a frustração." E aí a vida fica presa nesse ciclo.
É sutil, é profundo... e é real.
Por isso, não adianta só repetir afirmações ou fazer visualizações se o corpo estiver em estado de alerta. Se ele estiver operando num nível de sobrevivência. A primeira coisa é reconhecer esse estado. É se olhar com honestidade e perceber: "onde é que meu corpo ainda tá em guerra com aquilo que eu desejo?"
A abundância, o amor, o prazer... tudo isso precisa de um corpo em paz. Um corpo que sinta segurança em receber. Um corpo que não veja mais o sonho como ameaça. E isso, amiga, exige tempo, exige escuta, exige prática de segurança interna.
Então, se hoje você sente essa trava, esse peso, esse ciclo de quase alcançar, mas não sustentar... não é que você não saiba manifestar. É que seu corpo ainda não se sente seguro pra isso. E tá tudo bem. É aí que começa a virada de chave.
Vamos aprender a dar segurança pro nosso corpo. A mostrar pra ele que hoje é diferente. Que agora a gente pode desejar. E que querer mais não é errado. É libertador.