A Permissão de Ser: o que Lula, Trump, Anitta, Bolsonaro e você têm em comum
Existem pessoas que mudam o mundo. Pessoas que parecem carregar uma missão antes mesmo de saber andar. Não importa o lugar de onde vieram — e talvez até por isso — elas carregam uma certeza interna que desafia todas as probabilidades. Uma certeza que não é lógica, não é ensinada, não é externa. É uma permissão. Uma autorização silenciosa que pulsa no íntimo. E que só elas podem acessar.
Lula, por exemplo, é um caso que parece ficção. Um homem que nasceu pobre, sem estudo, com todas as portas fechadas — e ainda assim, chegou à presidência do Brasil. Foi preso. E ainda assim, voltou. E não voltou quebrado, nem com sede de vingança. Voltou inteiro. Voltou porque ele sabia que voltaria. Porque ele nunca se desconectou da narrativa que morava dentro dele.
Trump é o oposto em termos de origem — rico, branco, norte-americano, nascido num país que ensina seus filhos desde cedo que o mundo gira ao redor deles. Mas também carregava uma certeza interna. Uma que ignorava convenções, debochava da política tradicional e ainda assim funcionava. Porque a fé que ele tinha na própria visão era inabalável. Mesmo que fosse polarizadora. Mesmo que fosse absurda. E talvez porque fosse absurda, ela conseguiu furar o sistema.
Aí vem Anitta. Mulher. Do subúrbio carioca. Sem berço, sem beleza padronizada, sem “boas conexões”. Tudo que ela tem, ela criou. Moldou com as próprias mãos, com suor, coragem e um foco quase sobre-humano. Ela não nasceu estrela. Ela se autorizou a ser estrela. E por isso brilhou até que o mundo inteiro olhasse. E não foi porque deixaram. Foi porque ela decidiu seguir o que sentia.
E sim, Bolsonaro também entra nesse campo. Por mais que se discorde dele politicamente, o fato é: ele também foi movido por uma convicção interna. Por anos foi desacreditado, marginalizado no cenário político, ridicularizado. Mas nunca recuou do que acreditava. Não teve um carisma óbvio, nem uma estratégia refinada — teve constância, teve fé no próprio caminho. E chegou onde chegou. Porque, mais uma vez: se autorizou.
Essas figuras não surgem apenas porque “podem”. Elas surgem porque permitem-se. E isso é o ponto mais vital dessa conversa.
O mundo não quer que você seja você. E não porque ele é cruel com você em especial — ele não quer que ninguém seja. A estrutura do mundo, em muitos níveis, se alimenta da conformidade. De manter todos paralisados entre o medo de não serem amados e o desejo desesperado de serem aceitos. Então a pergunta que fica é: o quanto você precisa da aprovação de um meio que não quer te ver florescer?
Se você está cercada de pessoas cuja função é impedir que você se manifeste inteira, mas ainda assim precisa do afeto, da validação, da presença delas… você trava. E nesse travamento, nasce o maior sofrimento da vida: o de não viver como quem você é. De não saber nem mais onde começa o seu desejo e onde termina o dos outros.
É por isso que a permissão de ser é o ato mais revolucionário que existe. Não é sobre gritar, não é sobre convencer ninguém. É um sim calmo, profundo e constante. É você se levantar todos os dias e se lembrar: “Eu não preciso ser aceita para ser verdadeira, a minha essência não fere ninguém.”
Essa autorização que transformou Lula, Anitta, Trump, Bolsonaro e tantos outros em protagonistas da história mundial… ela mora aí dentro de você também. E ela não pede aval. Ela só pede coragem. Coragem pra se manter firme mesmo quando o mundo inteiro parece não enxergar. Porque no fundo, é isso que move tudo: uma certeza silenciosa, insana até, de que você está aqui pra algo maior. E está mesmo.
Então, que você escolha hoje se permitir ser. Porque o mundo vai, o tempo todo, desafiar sua essência.Seja firme!
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