Como é estar no presente de verdade?



Estar no presente absoluto é como ser criança de novo.
Mas não é só parecer criança. É ser criança naquele lugar interno onde o tempo não tem nome.
Porque criança não sabe o que é "amanhã".
Criança só entende o presente como a coisa mais natural do mundo.
Ela sente, vive, reage. Ela brinca, cai, levanta.
Ela não carrega o peso de “ontens” nem a ansiedade dos “e ses” do futuro.

Quando estamos mesmo no presente, é como se a gente tivesse esquecido — por um instante sagrado — tudo que a gente acha que já sabe.
E nesse esquecimento... a gente se lembra de quem realmente é.

O presente é esse lugar mágico, onde o tempo não empurra nem puxa.
É um agora que acolhe. Que envolve. Que permite.

Quando a gente está no agora de verdade, a gente para de se comparar com os outros.
A gente não se pergunta mais se está atrasado, adiantado, se vai dar tempo.
Porque não tem “tempo pra dar”. Só tem o tempo que é.

E isso não significa irresponsabilidade, não é alienação.
É justamente o contrário.
É uma presença tão verdadeira que a vida começa a acontecer com a gente — e não apesar da gente.

A criança dentro de nós sabe disso.
Ela não entende de prazos, metas, boletos ou cronogramas.
Ela entende de cheiro, de sol na pele, de olhar que brilha, de chão que convida a correr descalça.
Ela entende de ser.

E é quando a gente toca esse lugar, que a gente realmente vive.
Não como quem cumpre tarefas.
Mas como quem respira encantamento.

Estar no presente absoluto é um estado de graça.
É o agora que dança com a eternidade.
É onde mora Deus, onde mora o amor, onde mora você.
Você de verdade.

O que atraímos no outro, fala sobre a gente.

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