Existe dentro de você uma criança de sete anos que ainda vê o dinheiro como algo distante, inalcançável, como se fosse um tesouro guardado por adultos gigantes que decidem quem pode ou não chegar perto. Essa criança olha para o mundo e pensa: “Eu não controlo nada, só posso esperar que alguém me dê.” Ela não entende que o dinheiro não é uma sorte que cai do céu, mas a consequência natural do que você cria, faz e oferece.
Essa criança, mesmo crescida, às vezes ainda trava nessa crença — que o dinheiro depende do outro, do patrão, dos pais, de uma fonte externa que ela não pode tocar. E aí, ela fica parada, esperando, achando que não pode ser diferente. Mas o que ela não sabe é que o dinheiro é uma resposta do seu próprio movimento, do seu esforço, da sua ideia, do seu trabalho.
É hora de olhar para essa criança, pegar ela no colo, e dizer: “Você pode, sim. Você tem o poder de criar seu próprio caminho. O dinheiro não é um gigante que está longe — é uma porta que você pode abrir com suas próprias mãos.” Amadurecer essa relação é um passo para assumir seu lugar no mundo, para tirar o medo e a dependência, e transformar a sua vida financeira em algo que nasce de você.
E essa transformação começa no momento em que você decide olhar para essa criança com carinho, sem medo, e ensinar a ela que o dinheiro pode ser seu aliado — não um mistério ou um obstáculo. Porque, no fundo, essa criança só quer se sentir segura, capaz e dona do próprio destino.