Você é a sua maior empresa
Imagina que a sua vida é a sua empresa mais importante. A mais valiosa. Aquela que você deveria proteger com a mesma atenção que uma CEO protege seus ativos mais preciosos. Você é o seu próprio patrimônio. Seu corpo, sua mente, sua energia, sua paz e seu tempo — tudo isso forma a estrutura dessa empresa.
Agora me diz: como é que você vai contratar alguém pra dentro dessa estrutura se você já sabe que essa pessoa foi um péssimo funcionário em outras cinco empresas?
Não estamos falando de um erro isolado. Estamos falando de padrão. Um histórico. Não dá pra ignorar. Não é possível que cinco experiências ruins tenham sido todas culpa dos outros. Em algum momento, você vai ter que admitir que tem gente que carrega um sistema emocional tão corrompido que destrói qualquer parceria que toca. E você, com tudo funcionando lindamente na sua vida, vai abrir as portas pra isso?
Se ele fez outras mulheres chorarem — várias — isso diz algo. Isso diz que, dentro do sistema dele, existe uma naturalização do sofrimento feminino. Não importa se você acha que é mais iluminada, mais evoluída ou mais paciente. O problema não está na parceira. Está no padrão.
E isso vale pra qualquer gênero. Tem mulher que é destruidora também. Gente que opera a partir de carência, manipulação, sabotagem. Gente que faz da vida alheia um campo de guerra emocional. Mas o ponto aqui é: você reconhece que é uma empresa valiosa? Você entende que a sua vida é o seu maior bem?
Porque, se entende, você vai começar a olhar currículo. Vai querer saber como essa pessoa lida com afeto, com verdade, com responsabilidade. Vai parar de achar que amor é tentar salvar quem já está afundando por conta própria.
Tem gente que já está dando errado sozinho. Sozinho. E você quer colocar essa peça dentro do seu sistema esperando milagre?
Não vai rolar. Vai ser só mais uma empresa quebrada.
E adivinha?
O prejuízo é seu.
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