Honro minhas raízes, aceito minha origem,
Mas libero a dor que ainda me dirige.
Lealdades ocultas, correntes invisíveis,
Meu eu antigo vivia entre grades invisíveis.
Rompo agora com o pacto adormecido,
Que me prendia num passado esquecido.
Solto a memória de quem eu era com estratégia —
Estou pronta pra entrar na minha nova era.
É possível ser eu mesma e me permitir riqueza,
Receber sem culpa, com inteira leveza.
Ascendo o holofote da minha identidade,
E desfruto das minhas mais íntimas qualidades.
Me permito construir um novo brilho,
Sem trair o clã, sem perder o estilo.
Sou a soma dos que me fizeram ser,
Mas hoje escolho um novo florescer.
Dou adeus ao medo, ao bloqueio, à escassez,
Autorizo a abundância, a paz e a altivez.
Sou digna do sucesso, da força e da vitória,
Meu clã me respeita — eu honro minha história.
Mas aqui e agora, com o coração em expansão,
Eu decreto: tenho minha própria permissão.
Reescrevo meu destino com total devoção,
E autorizo minha completa transformação.
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