O feminismo imaturo.


Hoje vivemos um momento onde o feminismo trouxe uma liberdade inédita para as mulheres. Essa liberdade é fundamental e necessária, mas, para muitas, ela chegou sem a maturidade emocional que deveria acompanhá-la. A mulher foi criada para ser mulher madura, não apenas para ter liberdade sem responsabilidade. Porém, essa criação foi falha — tanto para mulheres quanto para homens. Muitos ainda vivem na imaturidade emocional, presos a uma infância que nunca foi acolhida nem compreendida.

Essa imaturidade se reflete no modo como algumas mulheres vivem o feminismo hoje, confundindo liberdade com exposição exagerada e uma busca constante por aprovação externa. Essa superficialidade acaba reforçando desequilíbrios profundos, especialmente no chakra sacral, que governa o prazer, a criatividade e a relação com o corpo.
Ao mesmo tempo, essas mulheres criam filhos e filhas num mundo onde a infância segura e protegida está cada vez mais escassa. Sem ter vivido uma infância acolhedora, torna-se difícil oferecer isso às próximas gerações. As crianças crescem expostas a conteúdos e responsabilidades de adultos antes da hora, o que acelera uma “adultização” precoce, cheia de confusão e medo.

Esse ciclo cria um cenário onde a energia feminina e masculina fica distorcida, confundida e desequilibrada. Mulheres feministas podem, sem querer, passar adiante ideologias imaturas e desconectadas da verdadeira essência do feminino, enquanto os homens, ainda presos a uma eterna infância emocional, não encontram seu papel maduro.
Esse desequilíbrio gera um medo real nas mulheres de assumir a maternidade, porque ser adulta é carregar responsabilidades profundas — consigo mesmas e com outras vidas. Essa responsabilidade assusta porque exige maturidade, coragem e um compromisso que muitas vezes não encontram dentro de si mesmas.
O verdadeiro caminho para uma liberdade autêntica e equilibrada passa por resgatar essa maturidade emocional, acolher as feridas da infância e entender que liberdade não é apenas fazer o que se quer, mas também saber quem se é, e cuidar disso com amor e responsabilidade. Só assim o feminismo poderá ser um caminho de transformação real, para mulheres e homens, e para as futuras gerações.

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